22% vai-com-as-outras. 78% robôs.

Se há um efeito importante ocasionado pela CPI da Covid é a conscientização do parlamento de que a suposta “pressão das redes” nada mais é do que um exército de perfis falsos manipulados por criminosos digitais nas redes sociais.

Um exercito e tanto. Uma maioria esmagadora. Mas completamente virtual.

Nada menos do que 4 em cada 5 perfis envolvidos em ataques de ódio contra deputados e senadores são, na verdade, contas falsas operadas por quadrilhas virtual.

O outro que sobra, faz parte do exercito de desavisados, desvairados, lunáticos, tarraplanistas e antivacinas que encontra um meio em que se sente encorajado a expressar sua ignorância no qual conta supostamente com o apoio alheio, sem saber que esse apoio é na verdade uma complexa rede de incitação de ódio, desinformação e fake-news.

Também chamado comportamento inautêntico coordenado, a extensa redes de robôs de ódio manipulada nas redes sociais consiste no uso de contas falsas e duplicadas para aumentar a audiência e enganar o público. Divulgar ideias falsas e fraudar a opinião pública. Consistindo no maior desafio à democracia já imposto pelas mídias sociais.