Pfizer terrorista

A proposta da Pfizer para que fabricantes brasileiros possam fabricar remédio contra Covid no Brasil que só poderão ser exportadas e não vendidos para o mercado nacional é motivo suficiente para invadir e queimar suas fábricas. É terrorismo corporativo contra um país castigado pela pandemia, mascarado colonialismo como acordo comercial privado.

Privar um país que fabrica um medicamento do seu próprio uso é imensuravelmente vil e demonstra de forma perfeitamente didática como a saúde deve ser pública e nunca pode ser tratado como mercadoria restrita à iniciativa privada.

Recusar a venda a comprador Brasileiro de produto fabricado no Brasil é uma prática absurda e abusiva, proibida pelo código do de defesa do consumidor:

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

IX – recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais;

Um acordo privado não se sobrepõem a uma legislação nacional, tenha ou não tenha contexto especial como ocorre com a pandemia.