Não demorou para surgir o desmentindo sobre o acordo entre o Presidente Jair Bolsonaro e o Governador do Paraná.
Embora tivesse sido divulgado que as licitações para os novos e antigos pedágios seriam pela menor tarifa, sem a malfadada taxa de outorga, o Ministério dos Transportes tenta a todo custo enganar o povo do Paraná.
A pegadinha está no nome dado ao novo dispositivo, chamado agora de “aporte financeiro”. Uma espécie de adiantamento do valor que será arrecadado que deve ser pago com garantia no momento do contrato pelo consórcio vencedor.
Ao que tudo indica, existem forças ocultas movidas por propinas e malas de dinheiro sabotando a menor tarifa, jogando contra os interesses do Paraná.
O tal aporte financeiro nada mais é do que a garantida de que haverá dinheiro em caixa para pagar propina através do superfaturamento das obras que vêm depois.
Ao insistir no mecanismo anticompetitivo, o Ministério da Infraestrutura continua trabalhando pela tarifa mais alta, penalizado a população e a competitividade do Paraná.