Não decolou

Não decolou a candidatura do ex-Juiz e sempre político Sérgio Moro, que pretendia suceder Bolsonaro na presidência do país.

Moro ficou abaixo de Ciro Gomes na última pesquisa CNT/MDA, divulgada nessa segunda-feira, 21.

A rejeição a Moro, único quesito no qual o ex-Juiz supera todos os outros candidatos, demonstra como o Brasileiro não é completamente otário.

Não decola candidatura de agente da CIA, recrutado pelo DOJ na Justiça Brasileira para ferrar com o Brasil.

A Nota Fiscal

O advogado e conhecido desafeto do ex-Juiz e sempre político Sérgio Moro, Rodrigo Tacla Duran, publicou em seu perfil no Twitter a nota fiscal nº 7 da empresa do qual Sérgio Moro é o único sócio, a Moro – Consultoria E Assessoria Em Gestão Empresarial De Riscos Ltda.

A nota, que pôde ser facilmente consultada no portal da Prefeitura de Curitiba, tem o valor de R$ 811.980,00. Que indica se tratar do valor recebido pela “prestação de serviços de consultoria empresarial referente ao mês de fevereiro de 2021“, à empresa Alvarez e Marsal Consultoria em Engenharia Limitada.

Chama atenção a composição social e o capital de ambas as empresas. A de Moro, Moro – Consultoria E Assessoria Em Gestão Empresarial De Riscos Ltda, possui Sérgio Moro como único sócio e capital social de apenas R$ 30.000,00. Enquanto a empesa ALVAREZ & MARSAL CONSULTORIA EM ENGENHARIA LTDA, possui 42 sócios e capital social ainda menor, de apenas R$ 10.000,00.

A pratica de reunir colaboradores como sócios de uma empresa de fachada, chamada cabide, em conjunto com o empregador, é conhecida como Pejotização e tem como objetivo sonegar imposto de renda através da simulação do pagamento de honorários como divisão de dividendos empresariais. Que são isentos de imposto de renda no Brasil.

A empresa Alvarez & Marsal Consultoria Em Engenharia Ltda, tem como sócia a empresa Alvarez & Marsal Brasil Participacoes Ltda, que tem como sócia a empresa Alvarez & Marsal Brazil Holdings, LLC. Empresa estrangeira registrada em Delaware, um paraíso fiscal da lista branca cuja capital é menor do que o município de Pato Branco, no sudoeste do Paraná.

Delaware é frequentemente utilizado como sede de empresas offshore. Um tipo de empresa utilizado para fins lícitos e ilícitos, como sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, ocultação de capital.

Sérgio Moro, no entanto, não consta como sócio de nenhuma das empresas Alvarez & Marsal.

O batom na cueca é tamanho que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) mudou entendimento quanto ao arquivamento do caso e solicitou, nesta sexta-feira, a determinação do bloqueio de todos os bens de Sérgio Moro, por suposta sonegação de impostos em recebimentos da consultoria americana Alvarez & Marsal.

O processo, não entanto, na opinião deste autor não dará em nada, já que toda a manobra é perfeitamente legal. Mesmo a manobra tenha todo o sabor, cor e cheiro da mais pura sonegação fiscal.

Empresas offshore e empresas tipo cabide são a mais fina forma de aproveitar posicionamento jurídico favorável, fazendo exatamente a mesma coisa que levaria para a cadeia pequenos e médios empresários que não têm a mesma engenharia jurídica a sua disposição.

O caso Neymar, até agora, é o único caso semelhante e de relevo que tenha levado ao bloqueio cautelar de bens e a multa por sonegação fiscal.

Paraná divulga condutas vedadas aos agentes públicos no ano eleitoral

O Governo do Paraná, por meio do Decreto 10.161/2022, tornou pública as condutas vedadas aos agentes públicos no ano eleitoral de 2022.

Sujeitam-se as normas todos que exercem qualquer tipo de função ou cargo público, mesmo que estágio ou de forma gratuita, incluindo empresas públicas e autarquias.

É vedado o a cessão ou uso de qualquer bem público em benefício de candidato, partido ou coligação, com exceção da realização de convenção partidária.

Fica vedado, também, o acesso pelos agentes públicos estaduais a qualquer rede social particular, como Blog’s, Twitter, Facebook, Instagram, LinkeIn, entre outros, por meio de equipamento do Estado, para fins eleitorais. Além do uso do e-mail corporativo para fazer propaganda positiva ou negativa de qualquer candidato, divulgar opiniões, críticas, reuniões políticas, comícios e eventos em geral.

Por simetria da norma, o acesso às redes sociais para outros fins que não o eleitoral não foi proibido, mas é praticamente impossível não esbarrar em conteúdo eleitoral neste momento de grande polarização política, como é o momento atual. Este site, inclusive, tem e sempre terá conteúdo de natureza eleitoral, sendo o próprio autor pré-candidato a Deputado Estadual.

Também não foi incluído o WhatsApp, que é meio de comunicação e não é rede social, cujo uso em computadores públicos se alastrou como forma de comunicação entre servidores. Consequência direta do isolamento social necessário para combater a pandemia.

A pergunta que fica é se usar recursos públicos e computadores do Estado para perseguir servidores candidatos também ficou proibido nesse ano eleitoral. Visto que falsos corregedores recentemente usaram e abusaram de recursos públicos para promover a mais escrachada e bem documentada perseguição política já vista na receita Estadual.

Na dúvida, o Decreto orienta buscar socorro junto a Procuradoria Geral do Estado, que, se entender necessário, encaminhará consulta à Justiça Eleitoral.

Sérgio Moro privatista

O pré-candidato a presidente Sérgio Moro anda cada vez mais distante da realidade brasileira e agora defende a privatização irrestrita de todas as estatais, incluindo a Petrobrás e bancos públicos.

O presidenciável chegou a chamar a Petrobrás de empresa atrasada e afirmar que gasolina é um combustível que o resto do mundo não esta mais usando. Mas não explicou porque, mesmo com o suposto desuso, não para de aumentar o preço da gasolina.

Um caso a parte

A neutralidade nas eleições de 2022 pelo Governador Ratinho Júnior é uma questão de necessidade estratégica.

Com uma popularidade quase inigualável, Ratinho conquistou o apoio de um grupo grande e heterogêneo. Impossível de se reunir em torno de um só candidato a presidente nas eleições de 2022.

Se apoiar Sérgio Moro, atrairá o ódio dos fanáticos de plantão.

Se apoiar Bolsonaro, afundará no prejuízo da rejeição ao Presidente pelas barbáries que cometeu e ainda vai cometer.

Lula não passa nem de perto do Palácio Iguaçu.

Mas diferente daqueles que acham que neutralidade é o mesmo que estar isolado, por Ratinho esbanjar popularidade, é o candidato a presidente apoiado por Ratinho que se beneficiaria do apoio.

Nenhum dos presidenciáveis trará mais votos para o Governador.

Promessa cumprida

É verdade que a pandemia do coronavírus foi um fator determinante para a adoção do teletrabalho na administração pública do Paraná.

Também é verdade que o teleatendimento e o uso de de soluções digitais de comunicação contribuiram em muito para o bom desempenho dos servidores durante o período de teletrabalho na Administração pública Estadual.

Mas a pandemia uma hora chegará ao fim e, ainda com um ano de mandato, o Governador Calros Massa Ratinho Júnior cumpriu com uma importante promessa que constava em seu plano de governo durante as eleições: a adoção de novas modalidades de trabalho e o uso de tecnologia da informação para aumentar a produtividade da Administração.

Essa promessa foi cumprida com a regulamentação do teletrabalho no Poder Executivo estadual.

Pelo Decreto, a adoção da nova modalidade, prevista em uma lei sancionada em 2018, dependerá da adesão de cada órgão ou unidade e fica restrito às atribuições em que seja cabível e possível mensurar metas, resultados e desempenho. Mas, com o decreto, não é mais possível jogar a culpa pela não adoção do regime à falta de regulamentação. Fica fácil, a partir de agora, ver quem joga contra o servidor.

É a excelência na administração e o cumprimento de propostas como essa que fazem do Governador Carlos Massa Ratinho Júnior um dos governador mais bem avaliado do Brasil, com 66,1% de aprovação.

Ipec confirma Sérgio Moro como terceira via em 2022

O resultado da pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Ipec para as eleições presidenciais de 2022 confirma o terceiro lugar para o ex-Juiz Sérgio Moro em 2022. O estudo foi feito entre 9 a 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios.

Embora terceira-via não signifique terceiro lugar, mas sim um terceira opção na corrida eleitoral, as intenções de voto no ex-Juiz confirmam sua preferência pelo eleitor.

Sérgio Moro (Podemos) tem menos intenções de voto do que Lula (PT, 48%) e e Jair Bolsonaro (PL, 21%), mas segue na frente de outros nomes como Ciro Gomes (PDT, 5%) e João Dória (PSDB, 2%).

Mesmo com poucas chances de chegar ao 2º turno das eleições no cenário atual, Sérgio Moro indica sua consolidação como terceira opção nas eleições de 2022.

Deltan Dallagnol não responde a processo disciplinar

O ex-Procurador federal e ex-coordenador da autodenominada Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol, não respondia a nenhum processo disciplinar no Conselho Nacional do Ministério Público quando deixou a carreira de Procurador Federal. A informação é da Corregedoria Nacional do Ministério Público Federal.

“Diante do solicitado, informo que em 4 de novembro de 2021, haviam 11 processos em tramitação na Corregedoria Nacional, sendo 10 Reclamações Disciplinares e 1 Sindicância.”

Sindicância é a fase instrutória de uma espécie de investigação administrativa que pode levar ou não à instauração de um processo disciplinar. Reclamação Disciplinar, por sua vez é uma espécie de denúncia ou pedido de providências encaminhado por alguém à Corregedoria do Ministério Público que pode ou não justificar a instauração de uma Sindicância. Somente o processo disciplinar já instaurado e ainda não concluído é que levaria à inelegibilidade do ex-Procurador.

Deltan candidato

A eminente saída do procurador Deltan Dallagnol do Ministério Público Federal – MPF para concorrer ao cargo de Deputado Federal ao lado, e pelo mesmo partido, que o ex-juiz Sérgio Moro escancara algo muito errado que ainda há no Brasil: o conluio entre juiz e promotor para prejudicar o direito de defesa do réu.

Foi assim com a Lava-Jato e é assim com outros processos penais no Brasil.

Ministério Público fabrica provas, distorce os fatos, constrói narrativas, força delações, tudo sob orientação de um juiz que não julga um processo. Em vez de julgar de forma isenta e imparcial, participa lado a lado e orienta a acusação. É participe de um teatro arranjado. É tudo, mas não é juiz.

Isso demostra como não existe justiça no Brasil, séria e imparcial para todos, enquanto não for posto em prática o Juiz de Garantias, aprovado e sancionado, mas suspenso pelo Supremo Tribunal Federal.

O consórcio lavajatista formado entre acusação e juiz demostra com clareza essa grave falha processual.

Um ex-juiz e um ex-procurador concorrendo juntos, a dois cargos políticos pelo mesmo partido, evidencia o quanto corrompida e politico-partidária foi aquela que se afirmava ser a maior operação de combate a corrupção no Brasil.

A Lava-Jato sempre foi um partido. A diferença agora é que para angariar votos precisa seguir as regras da disputa eleitoral.

Alvaro Dias erra ao investir em Sérgio Moro como opção eleitoral

Não é de agora que o Senador Alvaro Dias tem dificuldade em ler prospecções eleitorais.

Foi assim na campanha de 2018, quando saiu candidato a presidente praticamente sem nenhuma presença na campanha eleitoral dos candidatos de seu partido no seu estado, o Paraná.

A ausência do parlamentar e a sua resistência em passar uma imagem descontraída, exigindo que candidatos aliados removessem fotos de mídias sociais, rendeu a Dias uma votação 38% menor do que a do caricato Cabo Daciolo, ficando em 9º lugar.

Com o ex-juiz e ex-Ministro da Justiça Sérgio Moro nada indica que será diferente.

Moro ainda tem prestígio entre os setores mais endinheirados que nutriram o ódio ao petismo no Paraná, mas a dificuldades econômicas que o país e a população vivem já deixou o combate a corrupção de lado entre as prioridades dos eleitores com potencial para decidir uma eleição.

Moro deixou o país na dificuldade e foi viver nos Estados Unidos e isso indica como Moro é ausente no dia a dia político do país.

Eleger um presidente gringo, ou um que não se apreça para abandonar o país em que nasceu, é um erro evidente que nem mesmo os mais endinheirados empresários que possuem seu capital no Brasil estarão dispostos a correr.

Quando a realidade eleitoral bater à porta e pessoas reais forem bombardeadas com mentiras e promessas, Sérgio Moro será lembrado como o juiz parcial que acabou com a carne e com o combustível baratos no Brasil. Traiu o presidente Bolsonaro e prendeu um candidato político durante uma eleição. Sempre com o dois olhos muito fixos na sua própria eleição presidencial.

O brasileiro tolera a corrupção, mas a o povo, a massa, não tolera o homem engravatado que tem horror a pobre e só aparece em época de eleição.

Câmara dos Deputados garante que loucura não será motivo para inelegibilidade em 2022

Dispositivo foi incluído no projeto que institui o novo Código Eleitoral e que, se aprovado a tempo, valerá para eleições de 2022.

Imagem: Blog do Briguilino / Blogspot.

Um dispositivo pra lá de inusitado foi incluído no projeto de lei que institui o novo Código Eleitoral.

É a previsão de que a eventual insanidade mental do candidato em nenhuma hipótese levará a inelegibilidade. Mesmo que o cidadão tenha sido interditado para a vida civil, esteja inimputável e não possa, por exemplo, comprar um apartamento ou dirigir um carro.

É o marco eleitoral da insanidade.

Há quem possa pensar que o dispositivo foi escrito especialmente para o presidente Jair Bolsonaro.

Norte pioneiro lança pré-candidatura de Guto ao Senado

Em seu discurso na tarde desta quarta-feira, dia 25, durante evento em Carlópolis, o secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, ao mencionar o Chefe da Casa Civil, Guto Silva, o chamou de senador. Antes, em entrevista ao npdiario, o deputado Alexandre Curi (PSB), antecipou que apoiará o amigo para a câmara alta. Mas, coube ao presidente da Associação dos Municípios do Norte Pioneiro, Hiroshi Kubo(PSD) lançar a pré-candidatura do jovem de Pato Branco ao Senado.

Com entusiasmo, o prefeito de Carlópolis disse que a região já está trabalhando nesses sentido.

Consultado antes do evento, Guto admitiu que tem sido procurado por lideranças de todos os segmentos pedindo que concorra ao cargo, que terá apenas uma vaga disponível, com a saída de Álvaro Dias. O mandato é de oito anos, o maior do país. O pleito está marcado para o dia dois de outubro de 2022.

“Prefeitos e vereadores principalmente têm me procurado, mas quem decidirá será o governador Carlos Massa Ratinho Junior”, assinalou para a reportagem.

O encontro de manhã foi para discutir Angra Doce , projeto que abrange cinco municípios paranaenses (Ribeirão Claro, Carlópolis, Jacarezinho, Siqueira Campos e Salto do Itararé) e dez paulistas (Barão de Antonina, Bernardino de Campos, Canitar, Chavantes, Fartura, Ipaussu, Itaporanga, Piraju, Ourinhos e Timburi). À tarde, foi da Amunorpi, no mesmo local, na Marina Ilha Bela.

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, sorria satisfeito toda a vez que se comentou a possibilidade do desafio do colega da Casa Civil.

Pessoas próximas como Juarez Leal Daio, coordenador regional da Casa Civil, e Cassiano Tomaz Salvador, Sub Chefe, só têm elogios ao colega.

Professor universitário, Guto está em seu segundo mandato, é casado com Karina Amadori, tem um casal de filhos, Mariana e Francisco, e iniciou a carreira política como vereador de Pato Branco em 2008.

A primeira vez que admitiu publicamente concorrer foi também no Norte Pioneiro, em Jacarezinho.

Guto é empresário, atuando na área de comércio exterior, rede de varejo e franquias, consultor internacional de empresas, do Sebrae/PR. Como trader e consultor internacional de negócios já esteve em mais de 65 países na Ásia, África, América do Sul, América Central e do Norte, Europa e no Oriente Médio, desenvolvendo canais de abastecimento e estruturação de projetos e realizando negociações comerciais. Morou na Inglaterra, Portugal e Espanha e foi coordenador do CDTIS (Centro de Desenvolvimento de Inovação do Sudoeste).

É graduado em Administração com habilitação para Comércio Exterior, Pós-Graduado em Gestão de Recursos Humanos e tem MBA em Gestão de Negócios pela FAE Business School. Atualmente faz doutorado em Gestão de Negócios pela Universidade Nacional de Misiones/Argentina e também tem Pós-MBA em TrendsInnovation, pela Inova Business School.

Como professor universitário de graduação e pós-graduação, teve artigos e livros utilizados como bibliografia da área internacional e foi citado em mais de 1.000 pesquisas de produção acadêmica, publicou dois livros pela editora Aduaneiras: Logística no Comércio Exterior e Gestão Global.

Iniciou a carreira política em Pato Branco, em 2009, quando foi eleito vereadoro mais votado do município naquela eleição. Exerceu o cargo de subchefe da Casa Civil do Governo do Paraná de 2012 a 2014. Foi eleito deputado estadual em 2014, com 45.313 votos pelo PSC, e reeleito em 2018, pelo PSD, com 66.412 votos, o mais votado do seu partido.

Ainda em seu primeiro mandato, de fevereiro de 2017 a dezembro de 2018, ocupou a vice-presidência da Assembleia Legislativa do Paraná, presidente da Frente Parlamentar de Defesa do Comérciopresidente da Câmara de Comércio Paraná-Rússia e coordenador da Bancada Digital. . Assumiu interinamente a presidência da Casa em 2018, com a licença temporária do titular, deputado Ademar Traiano. Com a eleição de Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) ao Governo do Estado, Guto foi nomeado secretário chefe da Casa Civil, em 2019.

NPDiário.

Guto Silva é uma opção para o Senado em 2022

Vice governador Darci Piana durante reunião com a Controladoria Geral do Estado (CGE) – Na foto, o secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva – Curitiba, 27/07/2021 – foto: José Fernando Ogura/AEN.

Com o início das articulações par as eleições de 2022, é comum que candidatos passem a ser lançados para cargos políticos por quem os quer ver naquela posição.

Com o atual Chefe da Casa Civil do governo do Paraná, Deputado Guto Silva, não é diferente.

Em passagem por Maringá, Guto foi “lançado” ao senado pelo deputado Soldado Adriano José, do Partido Verde – PV.

“com toda certeza é o nome mais preparado para ser o nosso senador, e eu tenho firmado esse posicionamento por onde tenho andado no estado do Paraná, ele demonstrou capacidade de gestão, articulação, além de participar ativamente na elaboração dos programas de governo, com atuação ativa na elaboração das políticas públicas do atual governo”.

Tudo depende, é claro, das articulações de seu próprio partido, PSD, e do apoio do atual Governador do Paraná.

Vitória de Anibelli Neto muda cenário político no Paraná

A Chapa 2, capitaneada pelo Deputado Estadual Anibelli Neto, venceu neste sábado as eleições que definiram a nova diretoria do MDB no Paraná.

Com 76% dos votos, a Chapa 2, “MDB de Todos”, foi escolhida para formar a nova executiva estadual, contra 24% dos votos recebidos pela Chapa 1, “Sempre MDB”, liderada pelo do ex-senador Roberto Requião. Brancos e nulos somaram dois votos e 30 delegados (9%) se abstiveram de votar na convenção.

A chapa de Anibelli contou com apoio dos dois deputados federais da legenda, Sérgio Souza e Frangão, e de lideranças históricas do partido, como o ex-governador Orlando Pessuti, os ex-deputados Nereu Moura, Paulo Furiati e Renato Adur, além dos prefeitos Júnior Weiller (Jesuíta), presidente da Associação de Municípios do Paraná, Beto Lunitti, de Toledo e Flavio Zanrosso, de Tomazina.

Contraponto

A composição com lideranças do MDB que participam da base de apoio do Governo sela o posicionamento do MDB no sentido do provável apoio à reeleição do atual governador do Estado do Paraná, Ratinho Júnior, em 2022 e o desembarque do partido da oposição.

Bateu o desespero

A live semanal do Presidente da República no Youtube revela o tamanho do desespero presidencial com a volta do ex-presidente barbudo, líder nas pesquisas de intenção de votos.

Em vez de anunciar medidas para recuperar o poder de compra da população, que já se encontra reduzido drasticamente durante seu mandato, o Presidente insiste em paranoias alheias a realidade.

Faltam projetos para o País e sobram “urnas fraudadas”.

O mundo imaginário em que o Presidente vive termina na realidade que o povo encontra no caixa do supermercado.