Não é de agora que o Senador Alvaro Dias tem dificuldade em ler prospecções eleitorais.
Foi assim na campanha de 2018, quando saiu candidato a presidente praticamente sem nenhuma presença na campanha eleitoral dos candidatos de seu partido no seu estado, o Paraná.
A ausência do parlamentar e a sua resistência em passar uma imagem descontraída, exigindo que candidatos aliados removessem fotos de mídias sociais, rendeu a Dias uma votação 38% menor do que a do caricato Cabo Daciolo, ficando em 9º lugar.
Com o ex-juiz e ex-Ministro da Justiça Sérgio Moro nada indica que será diferente.
Moro ainda tem prestígio entre os setores mais endinheirados que nutriram o ódio ao petismo no Paraná, mas a dificuldades econômicas que o país e a população vivem já deixou o combate a corrupção de lado entre as prioridades dos eleitores com potencial para decidir uma eleição.
Moro deixou o país na dificuldade e foi viver nos Estados Unidos e isso indica como Moro é ausente no dia a dia político do país.
Eleger um presidente gringo, ou um que não se apreça para abandonar o país em que nasceu, é um erro evidente que nem mesmo os mais endinheirados empresários que possuem seu capital no Brasil estarão dispostos a correr.
Quando a realidade eleitoral bater à porta e pessoas reais forem bombardeadas com mentiras e promessas, Sérgio Moro será lembrado como o juiz parcial que acabou com a carne e com o combustível baratos no Brasil. Traiu o presidente Bolsonaro e prendeu um candidato político durante uma eleição. Sempre com o dois olhos muito fixos na sua própria eleição presidencial.
O brasileiro tolera a corrupção, mas a o povo, a massa, não tolera o homem engravatado que tem horror a pobre e só aparece em época de eleição.