Poucas coisas chamam a atenção dos olhares destreinados mesmos sendo postas diretamente em frente ao público. Números, leis, regulamentos, são todos atos complexos do dia a dia de um governo, publicados por obrigação legal em grandes jornais diários editado pelos governos.
A informação é pública. É transparente. É de amplo acesso. Mas mesmo assim lhe falta a interpretação. Lhe falta “ligar os pontos” e, principalmente, lhe falta visibilidade ao que é mais importante e se encontra escondido em um mar de informação divulgada pelos Governos.
Sem o olhar atento do jornalista, sempre empenhado em dar evidência a tudo aquilo que se encontra escondido, o direito à informação nunca estará completo.
É o jornalista que vai além da informação crua publicada pelos meios oficiais de comunicação dos governos e explícita as relações de causa e consequência que alí se encontram escondidas.
Por mais abertos que sejam os dados e por mais transparente que seja a administração de um governo, o acesso real à informação nunca estará completo sem a presença do jornalista.