O poder de compra do brasileiro, também caracterizado como renda livre para o consumo, continua a cair acentuadamente desde o final de 2014, momento em que o candidato derrotado nas eleições, Aécio Neves (PSDB), não aceitou o resultado das eleições.
Embora nunca tenha conseguido comprovar qualquer fraude, o movimento liderado pelo candidato derrotado, Aécio Neves, acendeu no país a desconfiança no sistema político e eleitoral.
Mas o estrago na economia já estava feito.
Sem confiança na frágil democracia de um país da América do Sul com histórico de golpes, uma Constituição recente e fanáticos que pedem o fechamento de tribunais e ditaduras militares espalhando desinformação, não há ambiente positivo para negócios a longo prazo. Muito menos há ambiente para consolidar investimentos internacionais.
O resultado da birra eleitoral é a deterioração do ambiente político e institucional, que culminou na maior fraude judicial já presenciada no Brasil, com a retirada do ex-presidente Lula do pleito eleitoral.
O crescimento econômico depende da segurança jurídica, estabilidade política, consumo interno e emercado internacional.
Pregar desconfiança no sistema eletrônico de votos em vez de trabalhar em favor do Brasil é apenas mais uma estratégia para disfarçar o fiasco da completa ausência de um projeto viável para o Brasil.