“Tragam-me seus brincos de ouro.” Quando o povo os trouxe, Arão os fundiu e fez um bezerro de ouro. E o povo disse: ‘Este é nosso Deus, que nos tirou do Egito!’ – Êxodo 32.
Uma religião só é verdadeiramente cristã quando reverter aos pobres os dízimos pagos por seus féis.
Enquanto o dinheiro arrecadado servir para construir monumentos e enriquecer pastores, o inferno será o destino certo para quem enriquece as custas da fé alheia escondido sob o manto herege de uma falsa religião.
Bastou o ministro da economia, Paulo Guedes, insistir mais uma vez na criação de um imposto sobre transações digitais, aos moldes da antiga CPMF, que a equipe do Banco Central correu encontrar uma desculpa para imprimir mais dinheiro vivo para quem quer escapar do novo imposto digital.
A culpa, segundo o Conselho Monetário Nacional — CMN, é do “ entesouramento “. Um movimento econômico em que a população, em meio a pandemia, teria optado por guardar mais dinheiro em casa, em espécie, inclusive do auxilio emergencial.
Mas um outro motivo oculto nas notas de 200 ninguém viu. Tirar o espetáculo das operações com fotos de pilhas de dinheiro enfileirado do Ministério Público e da Polícia Federal.
Com notas de 200, é preciso apenas 100 para juntar R$ 20.000.