A conta do desmatamento chegou e será cobrada na conta de luz

A consequência das mudanças climáticas não são imprevisíveis. Desde o agravamento de eventos adversos como enchentes e vendavais até o aquecimento generalizado do planeta, a atividade humana tem impacto direto no clima e na renovação de recursos naturais.

Com a água acumulada nas barragens não é diferente.

Água é um recurso natural amplamente conceituado como recurso renovável, mas sua renovação depende de ciclos de chuva que foram alterados pelo desmatamento e pelo o aquecimento global.

Com o objetivo de resolver o insolúvel, o Governo Federal optou por empurrar para a população o custo do desmatamento, impondo mais uma sobretaxa sobre o valor pago na conta de luz.

Será a chamada taxa de escassez hídrica, onerando em quase 50% cada quilowatt/hora consumido até 30 de abril de 2022.

A medida é capiciosa.

Sobre a nova taxa, incide ICMS, PIS e COFIS, aumentando de forma disfarçada a arrecadação dos estados e da União.

Qual é o incentivo para que os governos invistam em aumento da capacidade de produção de energia elétrica e o combate ao desmatamento se a escassez hídrica aumenta a arrecadação?