Sergio Moro e os resíduos

O fato

Foi aberta em janeiro deste ano em Araucária uma empresa de coleta e transportes de resíduos perigosos. A SERGIO MORO – COLETA, DESTINACAO E TRANSPORTE DE RESIDUOS.

A empresa foi cadastrada no CNPJ sob o número 11.200.149/0001-30, e não há, na consulta da Receita Federal, informação sobre quem são os sócios.

Quem viu a empresa se perguntou se há alguma relação entre a empesa, o Senador Eleito e a lei que foi aprovada na Assembleia Legislativa do Paraná permitindo a importação de resíduos de outros estados.

Opinião

Não é comum uma empresa não ter seus sócios cadastrados na Receita Federal. na minha opinião, não ter os sócios cadastrados é um indício de que o tal Sergio Moro da Sergio Moro Coleta de Resíduos pode ou não ser o mesmo Sergio Moro que passará a residir no ano que vem em Brasília.

Poder pode, mas isso não quer dizer que é. Além do que não haveria aí nenhum ilícito. Qualquer um pode abrir uma empresa de coleta e transporte de resíduos. Se tiver livre trânsito e apoio para aprovar uma lei na Assembleia Legislativa melhor ainda. Isso não torna a empesa ilícita. Torna apenas questionável a atuação da Assembleia Legislativa.

O mais provável é que o Sergio Moro da empresa seja outro Sergio Moro, porque em janeiro o Senador eleito já estava de partida para São Paulo. A menos que a empresa aqui fizesse parte de um esquema muito mais complexo de destinação de resíduos perigosos que não podem ser facilmente destinados no estado vizinho.

Aí sim o negócio só seria viável com uma ajudinha da Assembleia Legislativa.

Sem ideologia o que sobra é o dinheiro

Os comentários sobre as trocas de acusações entre Sergio Moro e o partido Podemos deixam claro, pelo menos pra mim, a completa falta de ideologia do candidato que já foi filiado ao Podemos.

Por falta de ideologia, a briga se resume ao alto custo de vida do candidato e os pedidos não atendidos de muito dinheiro.

R$ 70 milhões pra campanha. Kit guarda-roupas, carro blindado, hotel de luxo, regalias, seguranças… Sem falar do salário de R$ 40 mil pagos pelo partido por quatro anos caso não fosse eleito.

O Podemos buscou um candidato e encontrou uma amante. Das bens caras por sinal e sem qualquer fidelidade.

Assim que encontrou uma oportunidade não perdeu nenhum segundo. Se jogou aos seus braços da mesma forma em que abandonou o governo quando deixou de ser ministro acusando Bolsonaro.

Sergio Moro não escolheu o Paraná. Sergio Moro escolheu São Paulo.

Moro só é candidato hoje ao Senado pelo Paraná porque a Justiça impediu sua transferência de domicílio fictícia.

Na minha opinião, na primeira oportunidade que tiver, Sergio Moro abandonará o Paraná para viver no luxo em São Paulo.

Guto Silva ficou no Paraná. Sérgio Moro escolheu São Paulo

Guto Silva. Imagem do Blog do Tupan.

Sérgio Moro transferiu seu domicílio eleitoral para São Paulo. Foi embora. Desistiu do Estado.

Sua ida foi barrada pela justiça, mas a intenção de Sérgio Moro já não estava mais no estado.

Guto Silva, por outro lado, sempre esteve do lado do Paraná. Defendendo interesses do Paraná. Dos municípios paranaenses e do Estado.

A principal tarefa de um senador em Brasília é defender os interesses do seu estado.

Qual será o estado defendido por Sérgio Moro, que já havia escolhido defender os interesses de São Paulo?

Essa é a pergunta que não pode faltar no debate para qual Sérgio Moro foi convidado.

Sérgio Moro na frente para o Senado

A guinada política de Sérgio Moro teve consequências marcantes no cenário político paranaense.

Já na primeira pesquisa divulgada com Sérgio Moro de volta ao estado, Sérgio Moro aparece na liderança nas intensões de voto para o Senado.

A situação ameaça aposentar nessas eleições o Senador Alvaro Dias. O político que mais apoiou a Lava Jato e o que mais defendeu as pautas lavajatistas.

Com pautas semelhantes, o discurso de Alvaro, sempre a favor do fim do foro privilegiado e da prisão em segunda instância, acaba sendo de certa forma contido e superado pela imagem de Sérgio Moro. Que foi quem esteve a frente das mesmas pautas usando politicamente seu cargo que tinha no poder judiciário.

A saída de Sérgio Moro do Podemos, seu antigo partido, afastou Alvaro da decisão sobre o futuro juiz da operação Lava Jato.

Se Sérgio Moro concorrer ao Senado pelo União Brasil, Deltan Dallagnol ainda apoiará Alvaro Dias, do mesmo partido, para o Senado?

Sérgio Moro de volta ao Podemos?

Mal “voltou” ao Paraná e o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro já enfrenta uma nova impugnação à sua filiação no União Brasil. Partido pelo qual Moro pretendia concorrer a qualquer cargo no estado de São Paulo.

A impugnação foi apresentada por uma filiada ao mesmo partido que reside no município de Matinhos, no litoral paranaense.

Entre os argumentos apresentados pela filiada, estão o endereço falso que o ex-juiz apresentou no ficha de filiação. O mesmo endereço que foi considerado insuficiente pela Justiça Eleitoral do estado de São Paulo.

Se a impugnação for considerada procedente, Sérgio Moro volta ao Podemos. Partido do qual nunca pediu sua desfiliação formalmente. Por isso não procede a informação de que Moro ficaria automaticamente inelegível.

Moro se filiou ao Podemos no Paraná antes de seis meses da data das eleições e, pelo Podemos, Moro não ficaria inelegível.

Sérgio Moro decide seu destino político até terça-feira

www.brasil247.com - Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Lula Marques/Agência PT)

O ex-Juiz, ex-Ministro, ex-pré-candidato a residente e ex-paulista mas sempre político Sérgio Moro anunciou que deverá decidir seu destino político no Paraná até esta próxima terça-feira (14).

Moro foi pego na tentativa de mudar seu domicílio eleitoral para São Paulo sem prova de sua nova residência. Mas tinha plena convicção.

De volta ao Paraná, a expectativa é a de que Sérgio Moro concorra ao senado, batendo chapa com Alvaro Dias, que ainda é favorito nas pesquisas de intenção de voto do eleitor.

Não se sabe ainda como ficará Deltan Dallagnol.

O ex-coordenador da Força Tarefa Lava-Jato foi o pré-candidato que mais arrecadou fundos na pré-campanha. Sinal de que deve ser muito bem votado para Deputado Federal no Paraná.

Se Sérgio Moro concorrer ao senado, como ficará Deltan Dallagnol? Pedirá votos para Alvaro Dias, do Podemos, ou para Sérgio Moro, que agora está no União Brasil?

Em São Paulo não deu

Sérgio Moro. Foto: Marcos Corrêa/PR – UOL.

Após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo que barrou a mudança de título eleitoral do ex-Juiz Sérgio Moro usando como comprovante de residência um contrato com um hotel, já se especula quais são as possibilidades de Sérgio Moro de volta ao Paraná.

Se concorrer ao Senado, Moro baterá chapa com Alvaro Dias, com chance de provocar uma reviravolta na eleição para Senador no Paraná.

Se concorrer à Câmara, Moro baterá chapa com Deltan Dallagnol, retirando votos que podem fazer falta à Deltan se algo acontecer.

Se concorrer à Assembleia Legislativa, Moro terá que atender demandas de professores, servidores públicos, empresários locais… algo que Moro com certeza não parece querer.

À Sérgio Moro resta ainda concorrer ao Governo, mantendo seu nome em alta até as eleições de 2026.

Moro no hotel

Sérgio Moro após ser passado pra trás por seu novo partido, União Brasil. Imagem: Poder 360.

O ex-juiz, ex-ministro, ex-paranaense e ex-pré-candidato a Presidente da República, Sérgio Moro, apresentou queixa-crime contra a empresária que o acusa de fraude na mudança de domicilio eleitoral para disputar as eleições.

A defesa do ex-muita coisa afirma que a acusação é falsa e caluniosa e que Moro reside em um hotel.

“Filiando-se ao Podemos em novembro de 2021, Moro estabelece São Paulo como sua base política. Passa a residir na capital paulista, no Hotel Intercontinental, cumprindo agendas semanais em São Paulo e, valendo-se da cidade como seu hub. Chegadas e partidas, das viagens nacionais e internacionais, sempre da capital”…

Representado por advogados curitibanos que não tem escritório em São Paulo indicado em seu site ou na petição, a queixa-crime apresentada por Moro afirma que o conceito de domicílio eleitoral é “flexível” e que Moro estabeleceu vínculo político com a capital após sua filiação ao Podemos e sua pré-candidatura a Presidente do Brasil.

Mesmo afirmando morar em São Paulo, Moro era vice-presidente do Podemos no Paraná, até deixar o partido e virar cabo eleitoral do Deputado Luciano Bivar, apresentado como pré-candidato a Presidente com apoio do “solado” Sérgio Moro nessas eleições.

É indubitavelmente verdadeira, contudo, a afirmação de que Moro não se elege para síndico. Visto que até onde se sabe, não é possível concorrer a síndico de um Hotel.

“Moro chuta o pau da barraca, muda de partido e desiste da candidatura presidencial”

A manchete é do Alexandre Kireeff, ex-prefeito de Londrina, sobre a debandada do ex-presidenciável Sérgio Moro do Podemos. Partido pelo qual pretendia concorrer a presidência nessas eleições.

“Moro chuta o pau da barraca, muda de partido e desiste da candidatura presidencial.”
Obs.: eu devia ser jornalista só para fazer manchetes sensacionalistas.

Moro segue para o União Brasil em busca de foro privilegiado, depois de descobrir no TCU como a política opera nos bastidores das perseguições eleitorais.

O fim do foro privilegiado e o cumprimento da pena após condenação em segunda instancia, defendidos com ênfase pelo candidato, já dão sinais claros de que, se fossem realidade, seriam um problema sério para Sérgio Moro durante e depois as eleições.

Com foro privilegiado no STF, Moro garante que não seja feito com ele o que ele mesmo fez com outros candidatos em outras eleições.

Não decolou

Não decolou a candidatura do ex-Juiz e sempre político Sérgio Moro, que pretendia suceder Bolsonaro na presidência do país.

Moro ficou abaixo de Ciro Gomes na última pesquisa CNT/MDA, divulgada nessa segunda-feira, 21.

A rejeição a Moro, único quesito no qual o ex-Juiz supera todos os outros candidatos, demonstra como o Brasileiro não é completamente otário.

Não decola candidatura de agente da CIA, recrutado pelo DOJ na Justiça Brasileira para ferrar com o Brasil.

A Nota Fiscal

O advogado e conhecido desafeto do ex-Juiz e sempre político Sérgio Moro, Rodrigo Tacla Duran, publicou em seu perfil no Twitter a nota fiscal nº 7 da empresa do qual Sérgio Moro é o único sócio, a Moro – Consultoria E Assessoria Em Gestão Empresarial De Riscos Ltda.

A nota, que pôde ser facilmente consultada no portal da Prefeitura de Curitiba, tem o valor de R$ 811.980,00. Que indica se tratar do valor recebido pela “prestação de serviços de consultoria empresarial referente ao mês de fevereiro de 2021“, à empresa Alvarez e Marsal Consultoria em Engenharia Limitada.

Chama atenção a composição social e o capital de ambas as empresas. A de Moro, Moro – Consultoria E Assessoria Em Gestão Empresarial De Riscos Ltda, possui Sérgio Moro como único sócio e capital social de apenas R$ 30.000,00. Enquanto a empesa ALVAREZ & MARSAL CONSULTORIA EM ENGENHARIA LTDA, possui 42 sócios e capital social ainda menor, de apenas R$ 10.000,00.

A pratica de reunir colaboradores como sócios de uma empresa de fachada, chamada cabide, em conjunto com o empregador, é conhecida como Pejotização e tem como objetivo sonegar imposto de renda através da simulação do pagamento de honorários como divisão de dividendos empresariais. Que são isentos de imposto de renda no Brasil.

A empresa Alvarez & Marsal Consultoria Em Engenharia Ltda, tem como sócia a empresa Alvarez & Marsal Brasil Participacoes Ltda, que tem como sócia a empresa Alvarez & Marsal Brazil Holdings, LLC. Empresa estrangeira registrada em Delaware, um paraíso fiscal da lista branca cuja capital é menor do que o município de Pato Branco, no sudoeste do Paraná.

Delaware é frequentemente utilizado como sede de empresas offshore. Um tipo de empresa utilizado para fins lícitos e ilícitos, como sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, ocultação de capital.

Sérgio Moro, no entanto, não consta como sócio de nenhuma das empresas Alvarez & Marsal.

O batom na cueca é tamanho que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) mudou entendimento quanto ao arquivamento do caso e solicitou, nesta sexta-feira, a determinação do bloqueio de todos os bens de Sérgio Moro, por suposta sonegação de impostos em recebimentos da consultoria americana Alvarez & Marsal.

O processo, não entanto, na opinião deste autor não dará em nada, já que toda a manobra é perfeitamente legal. Mesmo a manobra tenha todo o sabor, cor e cheiro da mais pura sonegação fiscal.

Empresas offshore e empresas tipo cabide são a mais fina forma de aproveitar posicionamento jurídico favorável, fazendo exatamente a mesma coisa que levaria para a cadeia pequenos e médios empresários que não têm a mesma engenharia jurídica a sua disposição.

O caso Neymar, até agora, é o único caso semelhante e de relevo que tenha levado ao bloqueio cautelar de bens e a multa por sonegação fiscal.

Sérgio Moro privatista

O pré-candidato a presidente Sérgio Moro anda cada vez mais distante da realidade brasileira e agora defende a privatização irrestrita de todas as estatais, incluindo a Petrobrás e bancos públicos.

O presidenciável chegou a chamar a Petrobrás de empresa atrasada e afirmar que gasolina é um combustível que o resto do mundo não esta mais usando. Mas não explicou porque, mesmo com o suposto desuso, não para de aumentar o preço da gasolina.

Podemos

O “partido de Sérgio Moro”, como é chamado por Arthur do Val, receberá mais dois novos filiados para reforçar o time do Podemos na corrida presidencial.

São o próprio Deputado Estadual Arthur do Val, também conhecido por seu canal “Mamãe Falei” no Youtube e o Deputado Federal Kim Kataguiri, um dos fundadores do Movimento Brasil Livre – MBL.

Arthur vem para concorrer ao governo de São Paulo em 2022.

A filiação da dupla reforça a estratégia digital do partido. Tanto Arthur quanto Kim são particularmente influentes no meio digital.

Um caso a parte

A neutralidade nas eleições de 2022 pelo Governador Ratinho Júnior é uma questão de necessidade estratégica.

Com uma popularidade quase inigualável, Ratinho conquistou o apoio de um grupo grande e heterogêneo. Impossível de se reunir em torno de um só candidato a presidente nas eleições de 2022.

Se apoiar Sérgio Moro, atrairá o ódio dos fanáticos de plantão.

Se apoiar Bolsonaro, afundará no prejuízo da rejeição ao Presidente pelas barbáries que cometeu e ainda vai cometer.

Lula não passa nem de perto do Palácio Iguaçu.

Mas diferente daqueles que acham que neutralidade é o mesmo que estar isolado, por Ratinho esbanjar popularidade, é o candidato a presidente apoiado por Ratinho que se beneficiaria do apoio.

Nenhum dos presidenciáveis trará mais votos para o Governador.

Ipec confirma Sérgio Moro como terceira via em 2022

O resultado da pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Ipec para as eleições presidenciais de 2022 confirma o terceiro lugar para o ex-Juiz Sérgio Moro em 2022. O estudo foi feito entre 9 a 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios.

Embora terceira-via não signifique terceiro lugar, mas sim um terceira opção na corrida eleitoral, as intenções de voto no ex-Juiz confirmam sua preferência pelo eleitor.

Sérgio Moro (Podemos) tem menos intenções de voto do que Lula (PT, 48%) e e Jair Bolsonaro (PL, 21%), mas segue na frente de outros nomes como Ciro Gomes (PDT, 5%) e João Dória (PSDB, 2%).

Mesmo com poucas chances de chegar ao 2º turno das eleições no cenário atual, Sérgio Moro indica sua consolidação como terceira opção nas eleições de 2022.

Sem “corrupção” custa muito mais caro na Petrobrás

O constante aumento do preço dos combustíveis liderado pela maior empresa petrolífera estatal do mundo, a Petrobrás, escancara a triste realidade do que a Lava-Jato fez com o Brasil.

Antes, com toda a “corrupção” que os agora pré-candidatos Sérgio Moro e Deltan Dallagnol diziam combater, a Petrobrás era eficientemente utilizada pelo governo para o seu propósito real: manter sob controle os preços dos combustíveis no Brasil como questão de segurança econômica nacional.

Hoje, livre como um pássaro que voa para as graças do mercado internacional, a Petrobrás não cumpre mais o seu papel. Se transformou em uma empresa provada com capital estatal.

Todos nós pagamos com impostos pela construção e operação da Petrobrás. Pagamos suas despesas de exploração e desenvolvimento tecnológico. Pagamos com o risco ambiental e pagamos pelos litros de combustível que consumimos da petrolífera estatal. Mas todo esse investimento público hoje serve somente aos interesses dos acionistas minoritários e de grandes oligopólios do petróleo internacionais.

Que país é esse no qual a fim da “corrupção” faz mal para o cidadão? Que expropria do povo o verdadeiro propósito de uma companhia de petróleo construída com dinheiro público, estatal?

“Corrupção” na Petrobrás foi apenas uma bandeira erguida para beneficiar empresas estrangeiras e com propósito eleitoral.

Deltan candidato

A eminente saída do procurador Deltan Dallagnol do Ministério Público Federal – MPF para concorrer ao cargo de Deputado Federal ao lado, e pelo mesmo partido, que o ex-juiz Sérgio Moro escancara algo muito errado que ainda há no Brasil: o conluio entre juiz e promotor para prejudicar o direito de defesa do réu.

Foi assim com a Lava-Jato e é assim com outros processos penais no Brasil.

Ministério Público fabrica provas, distorce os fatos, constrói narrativas, força delações, tudo sob orientação de um juiz que não julga um processo. Em vez de julgar de forma isenta e imparcial, participa lado a lado e orienta a acusação. É participe de um teatro arranjado. É tudo, mas não é juiz.

Isso demostra como não existe justiça no Brasil, séria e imparcial para todos, enquanto não for posto em prática o Juiz de Garantias, aprovado e sancionado, mas suspenso pelo Supremo Tribunal Federal.

O consórcio lavajatista formado entre acusação e juiz demostra com clareza essa grave falha processual.

Um ex-juiz e um ex-procurador concorrendo juntos, a dois cargos políticos pelo mesmo partido, evidencia o quanto corrompida e politico-partidária foi aquela que se afirmava ser a maior operação de combate a corrupção no Brasil.

A Lava-Jato sempre foi um partido. A diferença agora é que para angariar votos precisa seguir as regras da disputa eleitoral.

Alvaro Dias erra ao investir em Sérgio Moro como opção eleitoral

Não é de agora que o Senador Alvaro Dias tem dificuldade em ler prospecções eleitorais.

Foi assim na campanha de 2018, quando saiu candidato a presidente praticamente sem nenhuma presença na campanha eleitoral dos candidatos de seu partido no seu estado, o Paraná.

A ausência do parlamentar e a sua resistência em passar uma imagem descontraída, exigindo que candidatos aliados removessem fotos de mídias sociais, rendeu a Dias uma votação 38% menor do que a do caricato Cabo Daciolo, ficando em 9º lugar.

Com o ex-juiz e ex-Ministro da Justiça Sérgio Moro nada indica que será diferente.

Moro ainda tem prestígio entre os setores mais endinheirados que nutriram o ódio ao petismo no Paraná, mas a dificuldades econômicas que o país e a população vivem já deixou o combate a corrupção de lado entre as prioridades dos eleitores com potencial para decidir uma eleição.

Moro deixou o país na dificuldade e foi viver nos Estados Unidos e isso indica como Moro é ausente no dia a dia político do país.

Eleger um presidente gringo, ou um que não se apreça para abandonar o país em que nasceu, é um erro evidente que nem mesmo os mais endinheirados empresários que possuem seu capital no Brasil estarão dispostos a correr.

Quando a realidade eleitoral bater à porta e pessoas reais forem bombardeadas com mentiras e promessas, Sérgio Moro será lembrado como o juiz parcial que acabou com a carne e com o combustível baratos no Brasil. Traiu o presidente Bolsonaro e prendeu um candidato político durante uma eleição. Sempre com o dois olhos muito fixos na sua própria eleição presidencial.

O brasileiro tolera a corrupção, mas a o povo, a massa, não tolera o homem engravatado que tem horror a pobre e só aparece em época de eleição.