Nova variante evidencia pandemia sem fim

A nova variante do Coronavírus, batizada de Variante Omicron pela Organização Mundial da Saúde- OMS, evidencia como a pandemia do Coronavírus não terá um fim.

Coronavírus, com o tempo, se transformará em algo como a Gripe: uma doença respiratória ocasionada por uma miríade de cepas virais extremamente contagiosas que, em determinadas situações, pode ser letal. Mas não letal o suficiente para justificar um lockdown permanente ou restrições sem fim.

Assim como a Gripe e outras doenças contagiosas, precisamos aprender a conviver com o vírus. Precisamos repensar hábitos coletivos de transporte e trabalho em ambientes compartilhados. Tornar o uso de máscaras em ambientes coletivos fechados um habito e, principalmente, nunca mais abandonar o álcool em gel.

Higiene, assim como aconteceu com o lavar das mãos no combate às infecções hospitalares, é e será cada vez mais importante no combate à vírus e superbactérias. Seja o Coronavírus ou outro vírus qualquer que ainda está por vir.

Reforma tributária elevaria PIB em até 33%

A depender das projeções apresentadas pelo Estado do Paraná no boletim sobre os impactos da pandemia do novo Coronavírus, a reforma tributária é a principal medida a ser adotada pelo Governo para aquecer a economia.

A projeção leva em contra os impactos diretos e indiretos causados pela reforma. Em especial com a redução da burocracia, o aumento da segurança jurídica, a redução do risco-país, do custo de investimento e o fim da guerra fiscal entre os estados. Levando a uma reorganização positiva da economia.

projeção reforma tributária

A reforma considerada é da PEC 42, que extingue cinco tributos e cria os Impostos Seletivo e o Imposto Sobre Bens e Serviços – IBS e os impactos diretos e indiretos são considerados em um horizonte de 15 anos, a partir do fim da situação de emergência nacional decretada para o enfrentamento da pandemia.

A projeção faz parte do boletim emitido pela Secretaria de Estado da Fazenda em conjunto com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento vinculado a Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes do estado do Paraná e foi elaborada pela LCA Consultoria.

Imagem: Paraná/Governo do Estado.

Covid pode ter chegado antes de 2020 no Paraná

O Estado do Paraná registrou em Junho 6.403 óbitos no total. 367 a mais do que no ano passado no mesmo período.

Se analisarmos apenas as mortes por causas respiratórias, foram registrados 340 óbitos por insuficiência respiratória; 662 por pneumonia; 38 por síndrome respiratória aguda grave e 749 por Coronavírus.

E em 2019 no mesmo período?

Embora no ano passado não existia testes para identificar o novo Coronavírus, um conjunto de dados chama muito a atenção nos registros.

Ocorre que em Junho de 2019 morreram no Paraná 448 pessoas por insuficiência respiratória; 1.202 por pneumonia; 18 por síndrome respiratória aguda grave e nenhum, naturalmente, por Coronavírus.

Foram 1.668 mortes em Junho de 2019 por causas respiratórias específicas e 1.789 mortes em Junho de 2020 incluindo o novo Coronavírus.

Um acréscimo de pouco mais de 7% em um período em que o número de mortes, em comparação ao mesmo período do ano anterior, aumentou no total em 6%.

É um acréscimo líquido de 1%, com uma redução de 55% nos óbitos ocasionados por pneumonia.

O incremento líquido de óbitos relacionados a pandemia é baixo.

O que explica o número de óbitos praticamente igual ao do ano passado, acompanhado de uma redução tão drástica no número de mortes por pneumonia?

pneumoniaImagem: Registro Civil / Portal da Transparência. Modificada.