DD Power Point

Na minha opinião, o Deltan Dallagnol desceu pro play sem saber brincar. Achou que eleição se resumia a votos e esqueceu que no brasil o tapetão não perdoa ninguém. Por mais votos que tenha conseguido conquistrar.

Política é nuvem, como dizem. Quem entra para a política precisa estar preparado para o tapetão.

Quem herda os votos do Deltan agora é Luiz Carlos Haully. Um político muito mais experiente, que sabe fazer política, que é o motivo pelo qual alguém é eleito Deputado Federal.

Com todo o respeito às opiniões divergentes, Deltan na minha opinião só sabe reclamar e dizer que é tudo um grande plano revanchista contra quem ousou combater a corrupção…

Não troca o disco. Até hoje não ouvi nenhuma proposta do Delatn político. Na minha opinião, Deltan ainda vive na sua própria bolha. Nunca começou a exercer de verdade o mandato de Deputado Federal.

Sergio Moro na malha fina

O senador eleito do Paraná, Sergio Moro, foi pego na malha-fina do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais – SPCE, que levou ao TRE recomendar a desaprovação das contas de campanha do senador eleito.

As impugnações não foram objeto de análise, ainda, mas apenas pela malha do SPCE Moro já está na berlinda.

Se o plenário do TRE aprovar o relatório da área técnica, Moro fica inelegível.

Sergio Moro gastou meio milhã com impulsionamento no Facebook, mais 140 mil com a contratação de uma empresa especializada na área.

No entanto, o furo na prestação de contas é outro. É 1 milhão e 800 mil reais do fundo partidário.

Na minha opnião, se Sergio Moro ficar inelegível, Paulo Martins tem chance concreta de assumir o mandato.

Dia da consciência negra

Nesse Dia da Consciência Negra quero parabenizar o deputado eleito Renato Freitas por não ter fugido à luta e ter conquistado seu mandato parlamentar.

Renato ousou protestar contra a morte injusta de um homem negro. Foi perseguido pelos colegas vereadores de Curitiba e absolvido pelo povo, que o elegeu Deputado Estadual.

Parabéns, Renato. Tenho certeza de que você exercerá um excelente mandato parlamentar.

Voto neutro

Não importa quem ganhe a eleição para Presidente neste domingo, o Brasil continuará sendo o Brasil.

A Constituição continuará sendo “uma referência”.

A Lei continuará sendo “apenas uma das fontes do direito”.

O Governo continuará sendo bancado com o dinheiro de quem paga impostos.

Quem sonega, e muito, continuará reclamando do “custo Brasil”.

O voto para presidente muda apenas o inquilino da vez do Palácio do Planalto. Somo nós, através do que nós mesmos fazemos ou deixamos de fazer, que podemos de verdade mudar o Brasil.

A volta da Lei Seca

No Paraná estará proibida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas no dia da eleição.

A proibição vai das 8h do domingo até as 18h do mesmo dia e não deve atrapalhar a comemoração, ou choro, do resultado.

Dada a intensa polarização politica vivida no Brasil, o mais provável é que apenas metade dos que se encontram realmente engajado na campanha para Presidente comemorará o resultado.

Freitas elegível

O vereador e candidato a deputado estadual Renato Freitas (PT) teve seu mandato restabelecido pelo STF nessa sexta-feira (23).

Na decisão liminar, o Ministro Roberto Barroso elencou a indissociabilidade da decisão com a prática do chamado Racismo Estrutural. Que é quando o racismo faz parte ou se confunde com a estrutura social.

Freitas permanece elegível para o cargo de Deputado Estadual. Ao menos até a decisão colegiada do Tribunal.

O candidato concorre com o número 13.123 ao cargo de Deputado Estadual.

Renato Freitas, vereador e candidato a deputado estadual.

Meu voto é no Alvaro Dias

Meu voto para senador é 19. É Alvaro Dias.

Não porque sou do mesmo partido, já que acabei me afastando da política.

Meu voto é no Alvaro porque o Alvaro não desistiu do Paraná e mudou seu domicílio eleitoral para São Paulo. Não usou um endereço de um hotel como comprovante de residência e não usou o Senado apenas como um trampolim eleitoral depois de ter deixado a magistratura.

Alvaro não usou o cargo de juiz para promover seu proprio projeto político. Alvaro nunca foi juiz. Sempre foi político.

Meu voto é no Alvaro porque acredito que o Alvaro é o que tem as melhores condições de representar o Paraná em Brasília.

É pra isso que serve um Senador: representar seu estado. O outro, que está em segundo lugar, escolheu São Paulo.

Quanto custa uma página no Facebook?

Desde que os dois servidores que, no meu entendimento, atuavam como falsos corregedores da Corregedoria-Geral da Receita Estadual tentaram, ou conseguiram, obter todos os meus dados da rede social Facebook, desenvolvi uma espécie de bloqueio psicológico ou fobia social que tem me impedido de utilizar o Facebook.

Simplesmente não consigo mais confiar de que meus dados privados continuem privados em qualquer rede social. Imagino sempre que a qualquer momento serão devassados sem prévio aviso, por qualquer um “na condição” de qualquer cargo para o qual não foi designado conforme exige a Lei.

Essa fobia me trouxe um prejuízo imenso na pré-campanha eleitoral. Me deixando efetivamente de fora da disputa por um cargo na Assembleia Estadual.

Acabei, no fim, desativando tanto minha página quanto meu perfil no Facebook. Tudo por causa da investida que, na minha opinião, foi completamente ilegal desses dois servidores atuando “na condição” de corregedores ad-hoc. Sem a designação pelo Governador do Estado, que por lei detinha a competência legal.

Me pergunto qual é o tamanho do meu prejuízo. De ter de deixar a plataforma por pura coação exercida por meio de um processo disciplinar que, no meu entendimento, foi e está sendo conduzido de forma ilegal.

Me pergunto: qual é o valor de uma página com 22 mil curtidas legítimas e de um perfil com 5 mil amigos orgânicos na rede social Facebook?

A um custo médio de aquisição que hoje gira em torno de R$1,20 por curtida, uma página com 22 mil curtidas vale no mínimo R$26.000,00. Mas qual é o valor do prejuízo causado por esse isolamento social?

Para mim, custou uma oportunidade que foi perdida. Me deixando efetivamente fora da disputa eleitoral.

Sem ideologia o que sobra é o dinheiro

Os comentários sobre as trocas de acusações entre Sergio Moro e o partido Podemos deixam claro, pelo menos pra mim, a completa falta de ideologia do candidato que já foi filiado ao Podemos.

Por falta de ideologia, a briga se resume ao alto custo de vida do candidato e os pedidos não atendidos de muito dinheiro.

R$ 70 milhões pra campanha. Kit guarda-roupas, carro blindado, hotel de luxo, regalias, seguranças… Sem falar do salário de R$ 40 mil pagos pelo partido por quatro anos caso não fosse eleito.

O Podemos buscou um candidato e encontrou uma amante. Das bens caras por sinal e sem qualquer fidelidade.

Assim que encontrou uma oportunidade não perdeu nenhum segundo. Se jogou aos seus braços da mesma forma em que abandonou o governo quando deixou de ser ministro acusando Bolsonaro.

Sergio Moro não escolheu o Paraná. Sergio Moro escolheu São Paulo.

Moro só é candidato hoje ao Senado pelo Paraná porque a Justiça impediu sua transferência de domicílio fictícia.

Na minha opinião, na primeira oportunidade que tiver, Sergio Moro abandonará o Paraná para viver no luxo em São Paulo.

Dados do Google indicam pouco acesso ao debate digital

O Google divulgou dados e informações sobre anúncios com conteúdo político impulsionados em seus meios de comunicação.

Ao todo, foram gastos R$ 1,385 milhão desde novembro de 2021.

O valor é baixo se comparado com o R$ 1,2 bilhão do fundo partidário, por exemplo, destinado aos partidos políticos em 2022. Mas a concentração em apenas alguns anunciantes demonstra a ausência de pluralidade no debate patrocinado na internet.

Veja como foram distribuídos os gastos com propaganda digital:

Brasil Paralelo é uma agencia de entretenimento político que fatura com vídeos sensacionalistas direcionados à extrema direita. Embora o investimento pareça muito maior do que o do Partido Social Democrático Brasileiro – PSDB, por exemplo, a Brasil Paralelo fatura com a comercialização de conteúdo como este na internet.

O astrólogo de extrema direita Olavo de Carvalho é um dos entrevistados do documentário “1964: o Brasil entre armas e livros”. Imagem: Reprodução/Brasil Paralelo

Sensacionalismo lucrativo a parte, o que os dados do Google revelam é uma baixíssima adesão dos partidos brasileiros ao impulsionamento de conteúdo na internet, se comparado aos gastos nos Estados Unidos com a mesma plataforma, que foram de USD$ 888,63 milhões (R$ 4,87 bilhões) no mesmo período. Um valor 3.516 vezes maior.

Podemos apostou todas as suas fichas em Deltan Dallagnol no Paraná

Não se vê na internet nem nos grupo de WhatsApp nenhum outro pré-candidato com mais apoio do partido do que o ex-Procurador da República Deltan Dallagnol.

É quase como se o partido tivesse apenas Deltan como pré-candidato a Deputado Federal.

O problema é se Deltan ficar inelegível com o seu julgamento pelo Tribunal de Contas da União.

Deltan responde a uma tomada de contas extraordinária no Tribunal, uma espécie de procedimento que busca a prestação de contas pelo uso do dinheiro público. No caso de Deltan, a tomada de contas se refere as diárias recebidas pelos Procuradores da República enquanto trabalhavam no mesmo município no qual residiam, o que foi considerado ilegal pelo Tribunal.

Segundo o Código Eleitoral, são considerados nulos os votos dados a candidatos inelegíveis, mesmo que inelegibilidade venha a ser reconhecida apenas após as eleições.

Com Deltan inelegível, todos os votos dados ao pré-candidato seriam nulos e por conseguinte seria muito provável que o Podemos não atingisse o quociente partidário para eleger o segundo candidato, visto que para Deputado Federal as eleições são proporcionais.

Com a possibilidade cada vez mais concreta de que Deltan fique mesmo inelegível, não se vê por parte do partido nenhum investimento sério em um outro candidato. O que leva o partido a uma aposta do tipo tudo ou nada em Deltan Dallagnol.

Veja na íntegra a reunião de Bolsonaro com embaixadores sobre as eleições no Brasil

Nem tudo o quê Bolsonaro afirma é mentira ou desinformação.

No meio de um discurso carregado de fatos não confirmados e muitas opiniões, alguns fatos pontuais chamam bastante a atenção.

Estre os pontos que merecem destaque, está a iniciativa dos presidentes Lula e Dilma em aprovar o voto impresso em eleições anteriores. Cuja lei foi aprovada por duas vezes no Congresso e julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

Outro ponto é o que a contagem dos votos é um serviço terceirizado prestado pela Oracle. Uma empresa que possui sede em outro país.

Porém, o tom do discurso é de golpe com a afirmação explícita de que nem Bolsonaro nem as forças armadas aceitarão o resultado das eleições.

Bolsonaro anunciou o golpe. O discurso não deixa dúvidas de que após ser derrotado nas urnas, Bolsonaro irá instigar o levante militar e civil.

Assassinato com motivação política é genocídio e crime está previsto em lei da década de 50

A história do assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu tem clara motivação política e isso nem se discute.

Basta perceber que se não houvesse política na história, ou se não houvesse o apoio ou a afeição por um ou por outro candidato, não haveria homicídio.

Partido político não é time de futebol para chamar assassinato politico de assassinato por motivo torpe. O motivo politico não é motivo torpe. É a própria origem do que hoje se entende por democracia. Uma guerra civil nada mais é do que uma sucessão de assassinatos com motivação política.

A democracia, por sinal, foi a forma escolhida para pacificar esse tipo de desavença política. Na democracia, diferenças de opinião são resolvidos com argumentos e com convencimentos. Mas quando a democracia falha, o que resta é a violência. A democracia falhou em Foz e falhou novamente na negação pela Delegada responsável pelo inquerido do tipo próprio do crime cometido.

O assassinato político por motivação politica esta previsto na Lei 2.889/1956, que define o crime de genocídio.

Genocídio é crime praticado com o intuito de destruir um membro, vários membros ou a totalidade de um grupo nacional, étnico, racial ou religioso. É aí no grupo nacional que se inclui, sim, um partido político.

O crime de genocídio se encontra previsto no Art. 1º, alínea a da Lei 2.889/1956. Que atribui ao crime a mesma pena prevista no código penal para o crime de homicídio qualificado por motivo torpe. Mas não o torna aquele crime. Apenas atribui ao genocídio a mesma pena.

“Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal: (Vide Lei nº 7.960, de 1989)

a) matar membros do grupo;

Será punido:

Com as penas do art. 121, § 2º, do Código Penal, no caso da letra a;”

A pena é a mesma. Ambos os crimes são crimes hediondos de acordo com a Lei dos Crimes Hediondos e a pena é igualmente cumprida integralmente em regime fechado. Mas indiciar o assassino pelo crime de homicídio por motivo torpe é negar a especificidade do crime cometido ocultando o que ele realmente representa.

O assassinato por motivação política não é um homicídio por motivo torpe. É sim um dos tipos do crime de genocídio. Cuja pena culminada é a mesma que a do crime de homicídio qualificado na forma do Art. 121, §2º do Código Penal. Mas isso não o torna o mesmo crime!

O finalismo penal, entendido como o indiciamento visando a pena e não o crime específico, é uma forma nefasta de ocultar o que ele realmente representa.

Provas

A ausência de publicações neste site nos últimos dias se deve a um fenômeno do ensino contemporâneo. A ideia de concentrar todas as avaliações acadêmicas em uma única semana demoníaca chamada semana de provas.

Esse é um problema que eu imagino que nunca afetaria os alunos do Sérgio Moro. O ex-juiz nunca pareceu muito chegado a necessidade de provas.

Guto Silva ficou no Paraná. Sérgio Moro escolheu São Paulo

Guto Silva. Imagem do Blog do Tupan.

Sérgio Moro transferiu seu domicílio eleitoral para São Paulo. Foi embora. Desistiu do Estado.

Sua ida foi barrada pela justiça, mas a intenção de Sérgio Moro já não estava mais no estado.

Guto Silva, por outro lado, sempre esteve do lado do Paraná. Defendendo interesses do Paraná. Dos municípios paranaenses e do Estado.

A principal tarefa de um senador em Brasília é defender os interesses do seu estado.

Qual será o estado defendido por Sérgio Moro, que já havia escolhido defender os interesses de São Paulo?

Essa é a pergunta que não pode faltar no debate para qual Sérgio Moro foi convidado.