A reforma tributária na qual eu acredito

Nosso sistema tributário é reflexo da nossa cultura do jeitinho e representa essa cultura com maestria.

Prova disso é o tal imposto único previsto na reforma tributária. Começou como imposto único e já virou dois. Daqui a pouco vira três e lá se vai a simplificação tributária.

Reforma que daria certo é um imposto único com alíquota livre, dividido em três partes: União, Estado (e DF) e município.

Comprou, vendeu, prestou serviço, existiu: paga o imposto.

Qual imposto?

O imposto. Imposto único não precisa de nome. Pode ser chamado apenas de imposto.

Qual alíquota?

Depende. Três alíquotas distintas, cumulativas, uma para a União, uma para o Estado (ou DF) e outra para o município.

Assim cada ente definiria suas alíquotas, que poderiam variar livremente, e o contribuinte pagaria três guias de recolhimento. Uma para cada ente.

Seria o “imposto”.

Como são três entes, três guias, três alíquotas e três pagamentos.

O melhor ainda seria se esse imposto fosse cumulativo em sua essência. Sem crédito nem débito. Simplesmente “imposto”. Sem diferimento, sem isenção, sem crédito, sem redução da base de cálculo, sem substituição tributária… simplesmente uma alíquota para cada situação definida por cada ente.

Mas e a comercialização interestadual?

Cria-se o fato gerador intermunicipal e interestadual. Com incidência na entrada do Estado ou município.

Em uma reforma tributária assim eu acredito.

Um imposto único, com três alíquotas somadas definidas por cada ente. Com recolhimento para três entes distintos. Cumulativo. Simplesmente “imposto”.

Você sabe o que é planejamento tributário?

O sistema tributário nacional é complexo e cheio de detalhes. Não pagar mais impostos do que o devido exige cuidado e atenção redobrados.

O planejamento tributário é uma ferramenta gerencial que permite ao empresário tomar decisões bem-informadas sobre como gerenciar seus negócios pagando o mínimo de impostos possível.

Simples nacional. Regime normal. Lucro presumido. Lucro real. O planejamento tributário vai muito além da simples escolha de regime. Um bom planejamento tributário envolve a própria natureza da atividade da empresa. Como ela pode ser unida, segregada, reorganizada ou dividida.

Opção por regimes especiais, recuperação de créditos tributários, benefícios fiscais, discussão judicial sobre elementos quantificadores e hipóteses de incidência, tudo isso se inclui em um bom planejamento tributário e pode trazer resultados expressivos.

Caso você queira saber se sua a empresa está pagando mais impostos do que o devido, ou se existem formas de reduzir a carga tributária à qual ela está submetida, entre em contato e peça um diagnóstico do último período de apuração. O diagnóstico é gratuito.

Com o diagnóstico em mãos, você saberá quais são as principais oportunidades de recuperação de créditos tributários, judicialização de demandas e planejamento tributário que podem trazer resultados positivos.

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Mais um para a coleção

Estou legitimamente encantado com os cursos da Cefis. São cursos rápidos, diretos e bem abrangentes, considerando a carga horária reduzida que têm.

O aprofundamento, é claro, depende do interesse de cada um de cursar os módulos mais avançados de cada assunto. Mas como estou cursando como revisão, consigo notar com precisão a abrangência do ementário que cada módulo tem.

Os cursos não substituem a leitura atenta da legislação, principalmente dos regulamentos de cada imposto, que é onde estão os detalhes que merecem a maior atenção. Também não substituem a leitura direta da Constituição, que é de onde vêm os princípios sobre os quais é esquematizada, ou deveria ser esquematizada, a legislação. Mas os cursos servem muito bem como um panorama geral para quem esteja começando a estudar o assunto, antes de partir para a leitura direta da legislação.

Estre o ICMS, IPI, Pis e Cofins, o IPI é o mais fácil na minha opinião. Se eu estivesse começando hoje na área tributária, faria o caminho inverso: começaria pelo IPI e deixaria o ICMS para depois. Essa inversão permitiria uma maior progressividade no aprendizado, deixando conceitos como substituição tributária, diferimento e redução da base de cálculo para depois.

Se algum dia existir uma tabela semelhante a TIPI para o ICMS, terá sido solucionados imensos problemas dos contribuintes com a apuração do ICMS, em comparação com a relativa simplicidade que há na apuração do IPI.